Governo x Professores: um duelo que há décadas se prologa e não chagamos a conclusão de quem está errado.
O que mais nos estranha e, inclusive, foi comentado via twitter (@tonyrobsoncn), é que conhecemos diversos professores que trabalham na rede pública e privada, na maioria das vezes, recebendo salários menores na rede privada. O intrigante de tudo isto é que não vemos greves nem reclamações nas escolas particulares. Diuturnamente encontramos professores planejando aulas e se doando de corpo e alma para fazerem um bom trabalho.
Do outro lado, o Estado. Este, por não investir o necessário na educação, deixa as escolar totalmente sem estrutura, sem subsídios para recepcionar os alunos e proporcionar um lugar de trabalho adequado aos mestres. Sem falar que poderia ajudar financeiramente os profissionais que se doam para a formação dos futuros trabalhadores-cidadãos.
Em contrapartida, os alunos da rede pública de ensino, quando tem aula, esta não é saciante em termos academicos. Parte dos docentes não demonstram tanto interesse com os alunos, não param para debater alguns temas, não trazem exemplos práticos, sequer plenajam aulas, faltam, etc.
Outro ponto a ser debatido é da direção escolar. Na nossa opinião, diretores deveriam ser gestores públicos, pessoas capacitadas para desempenhar uma função de administração de uma escola. Professores estudam para ensinar, não para gerir. Gestores capacitados e "isentos" fiscalizariam melhor, administrariam melhor, tudo seria melhor!
Aqui no RN, só este ano passamos ( e estamos passando ) por duas greves: uma dos professores da rede pública de ensino médio, que foi uma das maiores da história, e agora da UERN que já ultrapassa 100 dias e é a maior já registrada para a universidade.
Enquanto este jogo de empurra não chega ao fim, nossos jovens preferem ficar no mundo das drogas a irem às escolas. Um prejuízo sem tamanho para nossa nação.
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ResponderExcluirNão se pode culpar nenhum dos dois pela mediocricidade da educação brasileira. A grande culpa da negligência educacional foi da coroa portuguesa que não queria que os brasileiros viessem a ter o mínimo de discernimento possível a respeito da relação ensino/aprendizado. O grande deficit da educação envolve patamares maiores, não apenas os professores, nem tão somente o Estado. Um país onde as pessoas têm medo de livros e o IDH é o 73º, onde os critérios são renda per capita, expecativa de vida e EDUCAÇÃO, não crio muitas expectativas a respeito senão lamentar!
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